VOLTO
Viagem feita em 2012 – Post atualizado em 2019
Assistir a um Grand Slam é o sonho de muita gente que gosta de tênis. E era o meu também.
Pesquisando sobre os quatro torneios achei que a melhor opção, para quem vai assistir, era o Australian Open.
Em primeiro lugar porque, pelos relatos, ele é o mais animado e, depois, porque é um torneio em que é possível conseguir ingressos em bons locais através do próprio site do torneio.
Outra vantagem é que ele acontece no período de férias do Brasil.
O problema, para quem mora no Brasil, é a distância até a Austrália.
Mas dá para aproveitar a viagem e conhecer o país ou fazer alguma parada em um local intermediário.
Acabei não rodando pela Austrália pois minha prioridade era, realmente, ver o torneio.
O AUSTRALIAN OPEN
Experiência única para quem curte tênis. Confirmei no local tudo que havia lido a respeito.
O astral do torneio é excelente. Muita gente jovem disposta a curtir o evento e não só ver os jogos. como também fazer festa.
Os australianos torcem bastante para seus tenistas o que aumenta ainda mais a animação nos jogos deles.
Ainda não tive oportunidade de ver os outros Grand Slams para poder comparar, mas o Australian Open é ótimo.
VOLTO E RECOMENDO
VOLTO
VOLTO, SE NÃO TIVER OUTRO
NÃO VOLTO
NÃO RECOMENDO
MUITO IMPORTANTE
Protetor solar e boné. SEMPRE !! Caso esqueça, a organização do torneio vende dentro do complexo.
Dá uma olhada na foto acima. Telão mostrando partidas suspensas neste dia devido ao calor excessivo.
A organização é bem preocupada com a questão do calor. Nos corredores das quadras Central, Hisense e Margaret Court têm ar-condicionado. Bom lugar para descansar um pouco.
Tem barracas com frutas e bebedouros em todos os lugares.
INGRESSOS
Link para o site oficial – INGRESSOS
Comprei ingresso no próprio site do evento. Atualmente eles permitem que você cadastre o seu e-mail para receber avisos sobre o período de venda dos ingressos. Não posso atestar se funciona.
Eu cadastraria meu e-mail, mas ficaria atento sobre a venda.
Em 2019 cadastrei meu e-mail para a Laver Cup e não recebi os avisos.
Caso queira ver mais de um dia, talvez seja interessante comprar um dos pacotes oferecidos.
TIPOS DE INGRESSOS
– Existem três tipos de ingresso:
- QUADRA CENTRAL – permite a entrada na quadra central com lugar marcado e em todas as outras outras quadras por ordem de chegada, com exceção da Margaret Court Arena onde este ingresso não dá acesso.
Foto acima é da quadra central e foi tirada do local do meu ingresso durante a final masculina (Nadal x Wawrinka).
Paguei cerca de US$ 250.00 por ingresso comprando um pacote com ingressos para as semi-finais e finais (4 ingressos).
- MARGARETH COURT ARENA – permite a entrada na Margaret Court Arena com lugar marcado e em todas as outras quadras por ordem de chegada, com exceção da Quadra Central onde este ingresso não dá acesso.
- QUADRAS EXTERNAS – permite a entrada em todas as quadras por ordem de chegada com exceção da Quadra Central e da Margaret Court Arena onde este ingresso não dá acesso.
Normalmente todos os torneios de tênis funcionam nesse esquema.
Essa é a melhor dentre as quadras externas. A que cabe mais espectadores. Acima dessa só as 3 arenas principais.
DICAS IMPORTANTES
- Fui em todos os 14 dias do evento. Na primeira semana vale muito a pena comprar ingresso para as quadras externas. Vários jogos o tempo todo. Na segunda semana, os jogos começam a ficar concentrados nas duas maiores quadras, com ingressos exclusivos.
- Quem compra o ingresso diurno pode entrar no complexo de manhã e ficar o dia inteiro. Quem compra ingresso noturno, só poder entrar algumas horas antes do início da sessão noturna.
- Nos eventos de Grand Slam os jogadores jogam em dias alternados. Como era meu primeiro torneio de tênis, quis garantir que veria, pelo menos, um jogo do Federer, do Nadal e do Djokovic. Para isso, comprei 4 ingressos para os 4 primeiros dias (1 para cada dia). Todos da quadra central e diurnos.
- Os jogadores jogam em dias intercalados, então esses quatro dias correspondem às duas primeiras rodadas. A organização costuma alternar os jogadores de sessão nas duas primeiras rodadas. Exemplo: Federer joga a primeira rodada de dia e Nadal de noite no mesmo dia. Na segunda rodada Federer joga de noite e Nadal de dia.
- A estratégia acima deu certo e vi todos os jogadores que queria ver.
- Muitos jogadores, com exceção dos medalhões, andam normalmente pelo complexo. Alguns até assistem aos jogos dos colegas sentados na arquibancada junto aos torcedores.
Os atletas brasileiros, principalmente Bellucci, Bruno Soares e Marcelo Melo foram bastante receptivos com os torcedores brasileiros que estavam no evento.
- Para acompanhar o andamento do torneio, eles oferecem um app oficial com programação e resultados ao vivo. Os telões das quadras também passam as parciais dos outros jogos. Você pode assistir a um jogo na quadra 15 e ficar controlando o jogo da central, e só ir pra lá na hora de ver o jogo que quiser.
- Se você for comprar artigos oficiais nas lojas, faça isso nos primeiros dias de evento. Os melhores produtos acabaram no meio da segunda semana.
- Torneio de tênis é um evento muito maior que só uma quadra central. Não fique preso nela o tempo todo. Explore o complexo. As quadras externas parecem quadras de clube. Você fica muito próximo dos jogadores. E de grandes jogadores.
Visão geral do complexo com as quadras externas e, ao fundo, as quadras principais.
- Tente se alimentar em horários não muito óbvios para evitar filas. Eu almoçava às 11h e voltava pra comer mais alguma coisa por volta das 15 horas.
- Todos os jogadores treinam nas quadras externas, o torneio coloca no site a programação de treinos na noite do dia anterior. Vale a pena, também, ver algumas sessões de treino dessa turma. O negócio é puxado.
Durante os treinos, com um pouco de sorte, você até consegue um autógrafo de algum jogador.
- Muitas pessoas costumam ir embora antes de acabarem os jogos na sessão noturna, e é comum eles darem os ingressos para as outras pessoas. Um casal me ofereceu o ingresso deles em um dos dias. Estava com um amigo também brasileiro vendo os jogos no telão do lado de fora da quadra central.
- Você pode sair e voltar para o complexo no mesmo dia com o mesmo ingresso, basta passar no leitor de código de barra na hora da saída. MAS ANTES PERGUNTE PARA UM VOLUNTÁRIO DO TORNEIO SE O ESQUEMA AINDA É O MESMO. Meu torneio foi em 2014, podem ter mudado.
- Consegui comprar ingresso para as quadras externas no dia do evento na quinta e na sexta. No final de semana foi mais difícil, tive que esperar algumas pessoas saírem do complexo para eles liberarem mais ingressos.
- No centro da cidade, na Federation Square, tem um telão onde passam os jogos do torneio. Vale a pena passar lá um dia, principalmente se estiver sem ingresso e com um australiano jogando a partida. Foi bem divertido.
TRANSPORTE
O meu hostel ficava na Federation Square. Dá pra ir a pé para o complexo onde acontece o torneio, caminhada de aproximadamente 10 minutos, mas o patrocinador do evento oferecia um serviço de bicicleta grátis, tipo uma carruagem com espaço para duas pessoas.
Também dá para pegar o tram para o complexo. Deixa na porta de entrada, mas pelos fundos do complexo.
Não há necessidade de alugar carro ou pegar táxi em Melbourne. É possível fazer tudo a pé ou usando os “trams” (‘bondinho’).
Para usar os “trams” basta comprar o cartão (o nome é Myki) do transporte público em qualquer loja da rede 7 Eleven, tem uma na Federation Square.
MELBOURNE
É uma cidade muito bonita e com ótima qualidade de vida. Não é a toa que vivem ganhando prêmios distribuídos por várias organizações.
Para informações sobre MELBOURNE não deixe de ver o nosso post MELBOURNE VIA DUBAI – Roteiro de 21 Dias
RESUMO DA VIAGEM
Ver um Grand Slam foi uma experiência incrível.
Vi os melhores jogadores do mundo fazendo o que podem fazer de melhor.
E eu ainda dei sorte de ver o CLÁSSICO DOS CLÁSSICOS – Federer x Nadal – da primeira fila.
Se você curte tênis vale a pena gastar um pouco para ter essa experiência. Voltei de lá com vontade de ver mais algum dos outros três.
Se eu tivesse que fazer uma comparação eu diria que o Australian Open é a Disney para quem gosta de tênis.