O VATICANO

 

Como já conhecíamos Roma de outra viagem, desta vez optamos por priorizar outros locais. Mas como é uma cidade bem central e iríamos cruzar a itália de Napoli até Dolomitas, fizemos uma parada em Roma para encurtar uma viagem e também chegamos e saímos da Itália por Roma.

Chegamos em Roma em um domingo e nossa ideia inicial era assistir ao Angelus, no Vaticano. Tudo organizado, roteiro montado e aí o nosso Papa Francisco agendou, exatamente neste domingo, uma visita à Veneza.

Com tudo já montado, optamos por não mudar nada e mantivemos o nosso roteiro.

Fmos para o Vaticano fazer a visita à Basílica de São Pedro.

 

FILA BASÍLICA SÃO PEDRO

Chegamos na Praça por volta das 10:30 horas e, conforme esperado, pegamos uma boa fila. Na imagem acima, em amarelo, registramos onde entramos na fila e o local da entrada, após a passagem pela segurança.

Para que vocês tenham uma ideia, gastamos cerca de 1 hora e meia na fila. E com estresse, porque, em dois momentos, apareceram duas “espertas” querendo furar a fila um pouco à frente de onde estávamos. Ah, na certa eram brasileiras ! Uma era, mas a outra não era não. Felizmente foram energicamente impedidas pelo pessoal e saíram de fininho.

VATICANO

A Basílica estava belíssima, como sempre. Continua muito bem cuidada e, obviamente, muito cheia de turistas. Mas nada que nos impedisse de ver de perto o que queríamos ver.

O interior estava preparado para uma grande missa que iria acontecer na parte da tarde.

Durante nossa visita ouvimos uma música bem bonita vindo da entrada. Fomos até lá e encontramos essa pequena procissão. Um momento bem bonito e foi possível perceber o respeito de todos que estavam presentes naquele momento.

Pelo que entendemos, naquele dia alguns grupos haviam feito reservas para pequenas missas no interior da igreja. Inclusive esses grupos estavam entrando por uma outra fila bem menor do que a que estávamos. E esse grupo estava se dirigindo para uma das pequenas capelas que existem no interior da Basílica. Não sei se essas missas com reservas acontecem todos os dias.

VATICANO
VATICANO

Após a visita, almoçamos por ali mesmo perto da Praça São Pedro e demos uma caminhada pela região. O problema é que você não consegue andar 10 minutos sem ser abordado por alguém querendo vender alguma coisa. Foi bem chato e alguns até são bem inconvenientes e até bem ríspidos. Alguns simplesmente querem vender o produto deles, mas outros querem aplicar golpes forçando que você compre alguma coisa com eles. É bom ficar ligado e afastar, logo de cara, os mais inconvenientes. Tivemos que responder da mesma forma pelo menos em duas situações.

Felizmente o local é muito bem policiado e cheguei a ver guardas abordando os mais inconvenientes.

É bom também ficar de olho nos batedores de carteiras, os famosos “pickpockets”. Talvez você até já tenha visto vídeos sobre as ações deles na Itália.

IMPORTANTE

Se você quer visitar o Museu do Vaticano é bom comprar o seu ingresso com hora marcada com boa antecedência. Com dosi meses de antecedência já não conseguimos nada. É bom também avaliar bem que tipo de ingresso você está comprando, se tem hora marcada e se você vai poder chegar e entrar sem pegar fila. As filas para o Museu são imensas. E no sol. No verão não consigo imaginar o calor que deve fazer naquela fila.

Link para o site oficial VATICAN MUSEUMS – TICKETS

ROMA

Roma-Coliseo

Com disse mais acima, usamos Roma como entrada e saída da Itália e também para quebrar em dois trechos menores a longa viagem que fizemos entre Sorrento e Verona.

ROMA

E é claro que aproveitamos para fazer alguns passeios pela cidade.

Um trânsito infernal e ruas não muito limpas, mas com ótimos locais para uma boa caminhada apreciando a arquitetura local.

Roma - Trastevere

Fomos até Trastevere, um dos bairros mais legais de Roma, com bons restaurantes e ruas bem bonitas da arquitetura característica de Roma.

Roma - Piazza Navona

A Piazza Navona também estava bem bonita e com um astral bem legal, com música e performances de artistas de rua bem legais.

TORNEIO ABERTO DE ROMA

 

ROMA

Como amante de tênis, sabendo que o Aberto de Roma estaria acontecendo na cidade no período em que estávamos lá, não poderia deixar de ir até lá, no mínimo, para conhecer o famoso STADIO NICOLA PIETRANGELI ( foto acima).

A quadra realmente é muito bonita. Comprei um ingresso com acesso às quadras externas e à Nicola Pietrangeli.

Outro objetivo foi ver de perto a estrutura de um torneio nível ATP 1000. Vou fazer um post específico sobre o torneio.

PERRENGUE EM ROMA

Um problema bem chato que presenciamos em Roma foi com relação ao uso de táxis.

Nossa primeira experiência negativa foi no Vaticano. Propositalmente ficamos hospedados perto do Vaticano, exatamente para economizar no transporte. Na ida pegamos um táxi do hotel até lá e pagamos € 8.00, valor registrado no taxímetro. Na volta tentamos pegar um táxi na Via della Conciliazione, aquela rua principal que fica em frente à Basílica, para o hotel.

Ao chegar ao ponto percebemos uma certa “organização”. Não era só uma fila de táxis onde o passageiro chega e entra no primeiro táxi. Havia um “coordenador” que nos levou a um motorista. Ele perguntou para onde iríamos. Informei o nome do hotel e ele me falou que o prço era € 45.00, preço fixo sem levar em consideração o taxímetro. Um absurdo. E, pelo que li, a lei é que seja considerado o taxímetro.

Obviamente não aceitamos e fomos para o local onde o táxi da manhã havia nos deixado. Pegamos o primeiro táxi que passou e pagamos € 10.00 até o hotel.

Uma segunda experiência bem ruim foi na Estação Termini. Voltamos de Verona, já com o ingresso para o torneio de tênis comprado, e chegamos na estação por volta das 12 horas. Uma fila imensa para pegar táxi.

Fomos para o ponto e a quantidade de táxis que chegavam ao ponto era bem pequena, frente ao volume de pessoas. Chegando mais perto foi possível perceber que havia alguns táxis dificultando a passagem para que outros táxis chegassem à fila.

Em paralelo a isso, de 10 em 10 minutos, vinha uma pessoa perguntando a quem estava na fila se queria um serviço de transporte a parte com preço fixo e sem entrar na fila. Só havia uma condição. O pagamento teria que ser em dinheiro.

Aqui vale a ressalva que táxi com preço fixo em Roma é só quando a origem ou o destino é o aeroporto Fiumicino. Eu já havia lido que nas estações de trem também havia taxista cobrando preço fixo, mas que era para não aceitar.

Pensando nisso recusei todas as ofertas para sair da fila e pegar um táxi com preço fixo.

Chegou a minha vez e entramos, eu e minha esposa, no táxi. Informei o local e o motorista, todo simpático e atencioso, logo puxou conversa perguntando de onde éramos.

Logo em seguida notei que o taxímetro estava desligado. Pedi para ele ligar e ele me disse que o preço era € 45,00, preço fixo. Era uma corrida de, no máximo, € 25.00. Reclamei que estava caro, que havia esperado na fila, que o correto era ele usar o taxímetro e pedi para ele ligá-lo. Ele disse que não iria ligar e que, neste caso, era melhor sairmos do carro.

Depois de 1 hora na fila, com o ingresso de tênis comprado, com o brasileiro Thiago Monteiro já em quadra jogando, resolvi aceitar o valor. Ele voltou a ficar simpático e atencioso querendo conversar e nós dois calados, sem responder a qualquer pergunta dele.

Quando chegamos ao hotel, não querendo deixar aquela situação sem um estresse pra ele, mas também já sabendo que teria confusão à vista, mostrei o cartão a ele para o pagamento. Ele disse que não aceitava cartão. E aí eu falei que não tinha dinheiro, só tinha cartão. Disse que, em dinheiro, só tinha € 25.00. O cara ficou transtornado. Quase partiu pra cima de mim.

Sem querer estragar ainda mais o último dia da nossa viagem, no dia seguinte voltaríamos para o Brasil, peguei os € 45.00 e dei pra ele, mas fiz que questão de dizer que ele havia me roubado e que o preço real da corrida era € 25,00.

Mas tenho certeza que ele não ficou nem um pouco constrangido com isso. É o modo de trabalho deles e, infelizmente, conhecemos bem isso.

Mas achei interessante relatar também para mostrar que, lá como cá, existem essas pessoas.

E a polícia nada faz. Bastam dez minutos de observação no ponto de táxi na Estação Termini para perceber o que estava acontecendo por lá.

Pelo menos o Thiago Monteiro venceu e eu ainda consegui ver o segundo set quase todo.

No dia seguinte voltamos para o Rio de Janeiro …

… e nossos filhos foram nos pegar no Galeão para não precisarmos de táxi. rsrsrs

Este trecho faz parte da viagem  ITÁLIA – ROTEIRO DE 14 DIAS

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