O Cabo da Boa Esperança é aquela curva no extremo sul do continente africano, onde várias embarcações naufragaram na época das grandes navegações. Por isso, levava o nome de Cabo das Tormentas.

Até que o português  Bartolomeu Dias conseguiu a façanha de passar ileso pelo cabo, que então passou a se chamar Cabo da Boa Esperança. Bem melhor, né ?

O local fica dentro de um parque nacional, administrado pelo Estado, assim como o Kruger Park.

O passeio é imperdível!

Recomendo que se separe um dia inteiro, pra fazer tudo com calma, porque como vocês vão ver neste post, talvez o caminho seja mais impressionante do que o destino.

Não que o destino seja sem graça, muito pelo contrário, mas é que o caminho é demais.

Para esse passeio tenho algumas dicas importantes.

Primeiro, tem que ir de carro. Por isso, optamos por fazer logo no primeiro dia de Cidade do Cabo, já que estaríamos com o carro alugado de qualquer forma, já que viemos por terra, pela GARDEN ROUTE.

Segundo, programe-se pra chegar cedo ao Cabo da Boa Esperança. Eu diria até umas 10h, no máximo.

Nós chegamos antes disso e foi tranquilo para entrar.

Por se tratar de um parque nacional, tem que pagar entrada num guichê. E só tem dois.

Mais tarde a fila fica imensa. Quando saímos, por volta das 12 ou 13h, a fila para entrar era assustadora. E olha que viajamos no inverno, época de baixa temporada.

No caminho existem algumas atrações, como a praia dos pinguins e a Chapmans Peak Drive.

Então nós fizemos o seguinte. Saímos cedo do hostel, por volta das 8h, e seguimos pelo litoral, passando pela Chapmans Peak Drive.

Meus amigos e minhas amigas, que estrada! A vontade era parar a cada duas curvas pra tirar foto. Um visual incrível

Alguns trechos da estrada são encrustrados nas rochas… vejam nas fotos! 

Gostamos tanto que na volta fizemos o caminho por ela de novo, mesmo tendo que pagar pedágio.

Portanto, sugiro incluir algumas paradas no cálculo de tempo do trajeto.

Chegando ao Cabo da Boa Esperança demos uma explorada no local.

Tem uma trilha bem tranquila e rápida que leva até as rochas, onde temos uma visão panorâmica bem legal do lugar.

Mais uma vez, foi bom chegarmos cedo. Na hora que saímos já tinha ônibus de excursão chegando, muita gente subindo a trilha… enfim, saímos na hora certa.

Depois seguimos para o View Point, que fica dentro do mesmo parque, ainda na ponta do continente, e dá pra ter uma vista mais clara da península, até porque é bem mais alto.

Vale muito a pena. A vista é incrível! É a junção dos oceanos Índico e Atlântico.

O vento é fortíssimo e o mar bem agitado. Realmente um lugar impactante.

Depois que saímos do parque, já fazendo o caminho de volta para a CIDADE DO CABO, fomos até BOULDERS BEACH, a PRAIA DOS PINGUINS.

Também é um local administrado pelo Estado e tem uma entrada a ser paga.

Ao entrar, chegamos a um deck que foi construído por cima da praia, e os pinguins circulam no entorno.

Alguns até facilitam a vida dos turistas que querem fazer uma foto.

A praia em si já é bom bonita. 

E a observação dos pinguins torna o passeio mais divertido. Vale a pena. Mas é um passeio rápido.

Depois pegamos o carro e fomos almoçar em Simons Town, que fica colado a Boulders Beach.

Tem alguns restaurantes bem legais e a cidade tem estilo colonial inglês. Interessante.

Estava bem cheia e foi dificil achar vaga pra estacionar. Portanto, sugiro que, se forem seguir este roteiro, que tentem se programar pra almoçar cedo ou mais tarde.

Em seguida, pé na estrada até Cape Town, como falei, voltando pela Chapmans Peak Drive.

Provavelmente, uma das estradas mais bonitas do mundo. Se nao for, azar do mundo.

Este trecho faz parte da viagem – ÁFRICA DO SUL – Roteiro de 14 dias

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